quarta-feira, novembro 16, 2005

RESPECT!

Dancing Queen


Qual Britney, qual Shakira, qual quê! Madonna é que é. Tem 47 anos. E depois?! É verdade que foi pedir ajuda aos velhinhos Abba – utiliza, em Hung Up, um sample de Gimme Gimme Gimme (a man after midnight), vindo lá do fundo do baú, de 1979 –, mas é ela que continua a fazer (boas) músicas e a incendiar as pistas de dança. O novo disco é, nesse aspecto, exemplar. Aqui vai um chavão, já bem gasto, mas que, neste caso, assenta como uma luva: Velhos são os trapos!

quarta-feira, novembro 09, 2005

NAPRON



Mais uma sessão de (muito) boa música marcada para mais logo, às 23:30, no sítio do costume. Promessa de novos sons, na onda retro porno kitsch. A não perder

quarta-feira, agosto 03, 2005

Asian Flavours


Mais logo teremos doses generosas de sons do Oriente no Naperon

segunda-feira, agosto 01, 2005

The boys are back in town


Já não têm este aspecto, mas tocam em Lisboa a 14 de Agosto. Esta metade do Cobertor Eléctrico vai lá estar. E julgo que a outra também.

sexta-feira, julho 29, 2005

Regresso!!!!!!!


O Cobertor Eléctrico está de novo ligado à corrente e vai aquecer ainda mais uma noite lisboeta de Agosto. Será na próxima quarta-feira, dia 3, no Bairro Alto. Os som cobertorianos têm início marcado para as 23:30 no Naperon, o novo bar do célebre Hernâni (o homem do saudoso Targus), instalado no antigo espaço do não menos célebre Pastorinhos. Muita e boa música para ouvir e dançar até às quatro da manhã.

segunda-feira, julho 25, 2005

Grande livro


Grande, grande, grande, grande livro

terça-feira, julho 19, 2005

Maximilian Hecker


Não tem nenhum disco novo. Ou melhor, tem. Mas não tem nada de novo. O que realmente interessa na discografia deste alemão pseudo-depressivo que parece estar sempre à beira do suicídio (basta conferir a foto...) são os dois primeiros discos - Infinite Love Song e, depois, o excelente Rose, de 2003. Não interessa que o disco tenha já dois anos. Interessa ainda menos que o rapaz alemão tenha editado, entretanto, Lady Sleep, em Janeiro deste ano. Pouco importa. Fiquemo-nos por Rose, um disco exemplar. Canções melancólicas, feitas essencialmente com a voz atormentada de Hecker e a sua guitarra ou piano, com algumas incursões electrónicas (neste último capítulo ele fica-se, e bem, pelas batidas mecânicas e autistas, típicas dos sintetizadores dos anos 80). Bom, muito bom. Recomendação forte, com selo de garantia de construção germânica e - este ponto é importante - sem sequelas ao nível da psique. Ou seja, há alegria no meio da depressão elíptica do jovem Maximilian.

Saint Etienne


Ingredientes: dois ex-jornalistas especializados e música e uma moça com uma voz fantástica. Melodias mecânicas e frescas, que resultam em pleno neste Verão. Ora aí está um disco muito bem disposto, bom para ouvir no carro num dia bem quente, mas com o ar condicionado ligado, naturalmente. Electrónica despretenciosa com algumas faixas candidatas a hit de Verão (faixas 3 e 5), numa estética sonora que, a espaços, nos faz recuar aos idos e saudosos anos 70.
Simpático, sorridente e jovial.

sábado, julho 16, 2005

Mozosonyon


É o nome do disco de Dalpalan & Byung jun, outra descoberta que fiz na Coreia. Pop electrónica, mais suave que Gazaebal, mais dançável e, claro, igualmente exótica. Este disco foi descoberto por mim, depois de me indicarem onde estava a secção de electrónica coreana, e, confesso, comprei-o pela capa, como muitas vezes faço, de resto. Tem algumas faixas muito boas que podem ser ouvidas nas noites aquecidas pelo Cobertor.

Agora é a sério


Uma espécie de renascimento deste espaço onde vamos dando conta das actividades cada vez mais irregulares da dupla DJ mais famosa do jornalismo português. Além das novas datas de actuação, que é coisa rara, já se vê, fica a promessa de falar, aqui, das músicas/discos com potencial para integrar um restrito e requintado alinhamento do Cobertor Eléctrico.

Korean surprise


Quando cheguei a Seul, no final de Abril, e pousei as malas no hotel, saí de imediato. Objectivo: encontrar a maior loja de discos da cidade. E onde estava ela? Naquele que dizem ser o maior centro comercial da Ásia, o COEX Mall, situado sob as torres do World Trade Center. Com as naturais barreiras de comunicação entre ocidentais e orientais (parecia que tinha acabado de aterrar no meio do Lost in Translation) pedi à empregada da Heaven Records (assim se chama a loja) que me fosse passando para as mãos aqueles que, na sua opinião, são os melhores discos coreanos na secção de electrónica. Soundship, de Gazaebal, foi um dos primeiros. O tiro não podia ser mais certeiro. Dos (muitos) discos que trouxe na mala, é o que mais vezes toca no meu carro e computador. Trata-se de electrónica, obviamente, mas criativa, elegante, sofisticada. Muito bom, mas nada de genial, não fosse o exotismo das vozes (em especial das femininas) que cantam em coreano.

sexta-feira, julho 15, 2005

URBS


É, sem dúvida, o melhor disco de electrónica de 2005. Co-produzido por Peter Kruder (Kruder & Dorfmeister, Tosca...), que se agarrou às demos com unhas e dentes desde o momento em que lhes conseguiu deitar as mãos. Toujour le même film... é um trabalho exemplar de arquitectura sonora, de extremo bom gosto, que cria atmosferas melancólicas e matreiras, bem ao estilo das bandas sonoras dos filmes franceses dos anos 60. Aliás, são esses mesmos filmes, ou melhor, um em particular (imaginário, que só passa na cabeça deste URBS), que serviu de inspiração ao disco. So Weit, a primeira faixa, tem lugar garantido no alinhamento do Cobertor.