terça-feira, julho 19, 2005

Maximilian Hecker


Não tem nenhum disco novo. Ou melhor, tem. Mas não tem nada de novo. O que realmente interessa na discografia deste alemão pseudo-depressivo que parece estar sempre à beira do suicídio (basta conferir a foto...) são os dois primeiros discos - Infinite Love Song e, depois, o excelente Rose, de 2003. Não interessa que o disco tenha já dois anos. Interessa ainda menos que o rapaz alemão tenha editado, entretanto, Lady Sleep, em Janeiro deste ano. Pouco importa. Fiquemo-nos por Rose, um disco exemplar. Canções melancólicas, feitas essencialmente com a voz atormentada de Hecker e a sua guitarra ou piano, com algumas incursões electrónicas (neste último capítulo ele fica-se, e bem, pelas batidas mecânicas e autistas, típicas dos sintetizadores dos anos 80). Bom, muito bom. Recomendação forte, com selo de garantia de construção germânica e - este ponto é importante - sem sequelas ao nível da psique. Ou seja, há alegria no meio da depressão elíptica do jovem Maximilian.

1 comentário:

Anónimo disse...

Hi Max